quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cabeças e Mundos



A difícil arte de conviver... Como então evitar que haja colisão entre tantos mundo? (cada cabeça é um mundo, não é?) Neste universo de ideias e de sentimentos é importante que cada um obedeça a sua órbita.

Como é bonito a diferença, quanto a aprender com o outro se nos dispusermos a observar e ouvir sem preconceitos.

Concordar com tudo? Nunca! Nunquinha!
Mas ser capaz de amar e respeitar quem pensa diferente de mim isso sim me parece um desafio que vale a pena enfrentar.

Cada erro que cometo é uma lição de humildade, é um lembrete de quanto ainda preciso aprender e quanta estrada ainda percorrer para me tornar uma pessoa melhor.

Errar, perceber, arrepender, perdoar, reparar. 
Nem sempre é fácil, nem sempre encontramos o melhor caminho, mas percorrê-lo sempre nos leva um passo adiante para desvendar esse grande universo.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Quem Ama Inventa



Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revôo sobre a ruinaria,
No ar atônito bimbalhavam sinos,
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressurreições...
Um ritmo divino? Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente,
Ou sozinhos, num ritmo tristonho...
Ó! meu pobre, meu grande amor distante,
Nem sabes tu o bem que faz à gente
Haver sonhado... e ter vivido o sonho!


Mario Quintana - A cor do invisível




terça-feira, 14 de maio de 2013

Nova



Não é que hoje ao caminhar para casa me surpreendi com a Lua sorrindo?
Só não sei se ela sorria para mim ou de mim. Engraçada ela, fazendo a Monalisa com seu sorriso enigmático. Hora parece simpática, hora parece deboche!
Gostei. Cantarolei pra ela e caminhamos juntas, cúmplices, até o meu destino.
Se existe mesmo essa força na Lua, acho que ela mexeu comigo, me deu uma alegriazinha sem motivo... sabe como é?
Ahhh... a música era "Tocando em frente" para quem tem curiosidade.
A Lua tem seus mistérios e encantos, eu também (acho...)
Bons momentos, boa forma de terminar o dia.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Daquelas


Voltei!!!

Diário eletrônico, quanto tempo... Teremos que nos apresentar novamente?
Não mudei tanto assim, continuo a mesma de sempre. Algumas coisas diferentes sim, porque mudar faz parte da vida.

Ainda sou daquelas que acreditam no amor verdadeiro, que choram com um filme da sessão da tarde. Sou daquelas que choram de emoção, por tudo e também por nada.

Também sou daquelas que esperam para viver esse sentimento tão bonito que é o amor; ver ele nascer, crescer, ganhar força e tomar proporção tal que fique quase impossível me imaginar antes dele existir.

Sou daquelas que planta a semente da esperança no coração alheio só para poder compartilhar dessa vontade louca de ser feliz. Imagina? Um simples comentário otimista, na hora apropriada, pode mudar o curso de uma história. Mas prefiro não pensar muito nisso, espontaneidade é muito melhor.

Quero que o otimismo e a felicidade se espalhem, se misturem e que me encontrem. A gente pode bater um papinho e tal. Eu quero muito acreditar que é possível, que ele existe.

Ser feliz é o que importa. Quero essa felicidade pacífica, tranquila e que mansamente penetra no coração das pessoas.

Sou daquelas que pedem, antes de dormir, para ter um sonho bom enquanto espera aquele dia que ainda não veio.

Sim, ainda sou aquela mesma menina romântica, apesar de tudo!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Lamparinas do juízo, brilhem!

A inteligência é uma arma. E como toda arma, pode ser usada para o bem ou para o mal dependendo do propósito.
A História mostra isso, tivemos no macrocosmo da civilização grandes invenções como máquinas capazes de realizar coisas inimagináveis (voar!) e tivemos a bomba atômica. Encontramos a cura e a vacina de várias doenças, mas descobrimos também as armas biológicas.
Pensando no microcosmo das minhas relações sociais, vejo a inteligência que constrói para si e para os outros o estímulo de crescer, incentivar, despertar a curiosidade, fortalecer a auto estima. Esta é, para mim, como uma luz que ilumina a todos em sua volta. Outro tipo que noto é a inteligência que destrói, aquela que prepotente quer brilhar pisando e humilhando as pessoas para se por em lugar mais alto. E muitas vezes consegue essa posição, mas a troco de quê? Uma vida vazia e solitária.
Vocês, pessoas inteligentes, possuem uma grande responsabilidade. Como pretende brilhar?
Eu penso que devemos crescer proporcionalmente no campo moral e intelectual, para que possamos usar melhor uma ou outra virtude. Penso também que não devemos menosprezar as "coisas" pequenas, porque as grandes coisas são feitas de coisas pequenas.
E se vira moda pensar e agir com responsabilidade, não vamos ter uma sociedade inteira melhor?


Pare, pense, prossiga!