sábado, 28 de janeiro de 2012

Para continuar

Vida movimentada essa! Eu que sempre fui tão paradona, hoje com muitas solicitações de comemorações, encontros, festinhas, festonas, cinema, praia... A agenda cheia! Eu nem desconfiava que tinha esse pique.
 Eu sei que tudo é momento, esse é o meu momento. Descobri que não estou tãããão sozinha, descobri que minha família é grande o suficiente para sempre dever uma visita a alguém (estou em dívida com tia Dinda e seu René!), que tenho muitos amigos - bons e verdadeiros- para encontrar, descobri que tem muita coisa interessante pra fazer... Muito mais produtivo que ficar esperando aquela pessoa aparecer no bate-papo.
A vida é agora! Eu quero agora ser feliz!
O mundo me esperando e eu estava esperando por ele em frente o meu computador... Ele nunca veio, e eu resolvi ver o que tem lá fora. Posso dizer que estou gostando.
Para falar a verdade, nem sei como consegui me afastar tanto da minha vida!
Eu estou voltando, para encontrar comigo mesma em algum lugar bacana, tomar um café e bater um papo. Ver gente passar na rua, conhecer outras pessoas, viver coisas novas, viver coisas antigas de uma maneira nova.
Estou completamente interessada em mim mesma, desculpa se pareço vaidosa, mas é que passei muito tempo sem saber direito o que eu sou, sequer o que gosto, sequer tendo consciência de mim.
É bom começar a sentir que realmente eu existo. Estou satisfeita com isso.





Um pouco de graça, um pouco de delicadeza, um pouco de embaraço, um pouco de dúvida, um pouco de calma, um pouco de emoção, um pouco de pureza, um pouco de nem tanto assim... e muito de querer!


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Delírios de Lucy

 
Muitas vezes nós temos escolhas a fazer. Uma das mais corriqueiras e, quem sabe, mais difíceis é saber quando parar ou quando continuar. Parar de fazer, parar de andar, parar de falar... parar. Este é um processo difícil... porque envolve uma escolha que automaticamente exclui a outra possibilidade.

Mais complicado ainda quando exigimos muito de nós mesmos e decidimos ir na contramão do fluxo vigente
. Durkheim já alertava sobre isso!

Não acho que isso seja virtude nem defeito... não é um julgamento moral. É uma escolha que, como qualquer outra na vida, tem um preço.

Neste caso, é importante pagar o preço de cada escolha, sem se fazer de vítima, aceitando os custos, sem perder a dignidade. Encarar os ônus e os bônus de decidir seguir ou de decidir parar!

Confesso, quando algo me importa, prefiro rasgar a pele a ter que me esconder. Assumo os riscos e pago o preço. Mesmo que isso signifique retirar as máscaras e mostrar o rosto ferido, as facetas que todos - como humanos que somos - tentam esconder.
Entretanto isso dói e parece que vivo precisando de analgésicos.

Isso é bom e ruim, vou aprendendo. Só não abro mão de uma coisa: se para continuar vivendo tenho de ferir mortalmente meus valores mais nobres ou as pessoas que mais amo, prefiro a morte.

O que me move? estar em paz comigo, saber que aquilo que aprendi como belo, justo, verdadeiro foi o que busquei. Saber que fiz tudo que pude, que parei quando pude, que continuei - mesmo me custando o uso das últimas gotas de coragem. Me arrisco e sei que posso me queimar por completo. Aceito! É o preço a pagar!
 
Texto de Lucy Oliveira, jornalista, mulher de fibra e amiga muito querida!
Muito orgulho, viu!! Quando ela fala, eu calo para ouvir.É um privilégio ter amigos assim, e graças a Deus, tenho alguns. Beijos Lucy, continue delirando!