segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sustada

Acordei inspirada, minha cabeça borbulhava de ideias para uma nova postagem. Fiquei pensando nisso o tempo todo, no ônibus, andando na rua... Até chegar ao trabalho, quando me ligaram para contar das bombas de Anadia.
Perdi toda a inspiração.
Perdi o fôlego.
Perdi a noção.
Perdi o fio da meada.
Perdi a direção.
Nem sei ao certo se o riso é de nervoso, se é contração involuntária dos músculos da face, ou simplesmente porque é tão trágico que chega a ser cômico.
Eu esperava um 12 de Setembro melhor. Mas o GRANDE acontecimento é esse que está estampado nos jornais e que amanhã verei de perto.
Quando conseguir pensar direito a próxima postagem vem.


domingo, 11 de setembro de 2011

Ai, quem me dera

Ai quem me dera, terminasse a espera
E retornasse o canto simples e sem fim...
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim

Ai quem me dera percorrer estrelas
Ter nascido anjo e ver brotar a flor
Ai quem me dera uma manhã feliz
Ai quem me dera uma estação de amor

Ah! Se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais

Ai quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afins
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim

Ai quem me dera ouvir o nunca mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E finda a espera ouvir na primavera
Alguem chamar por mim...