Nossos desejos e vontades nem sempre são confiáveis, existe um limite muito tênue entre persistência e a insistência. Como diferenciar? Não vou continuar com um "É simples", pois longe disso, é um desafio entre a fé e a razão. Qual o melhor proceder? Bom senso é a resposta.
Não quero com isso dizer que devemos ignorar essa força que é o desejo, pois nossa razão as vezes carrega tantos medos que deixamos de arriscar e confiar no nosso instinto, que quando bem percebido pode nos mostrar qual o melhor caminho.
Ignorar o instinto pode trazer muitos problemas, deve fazer parte daquele bom pedaço do cérebro que não utilizamos direito. Sabe aquele cara bacana, bom moço, tem tudo pra dar certo mas o beijo não bate, o coração não acelera, os olhinhos não brilham? Pois é, mal sinal!
Sabe aquela garota que todos adoram mas você não consegue confiar... é bom não ignorar.
Não seguir cegamente, contudo usar o instinto como um alerta. Aquilo que precisa de um observação mais atenta, avaliar, perceber e respeitar.
Sabe que mesmo declarações de amor, presentes e carinhos podem não agradar? Como controlar a vontade e o desejo de um coração apaixonado? Respeito. Se não há reciprocidade, a maior demonstração de afeto verdadeiro é justamente respeitar o sentimento e o espaço do outro. Amar é deixar livre! Alguém disse por aí.
Não quero ser prisioneira das minhas vontades, nem quero desistir com o primeiro não. Quero aprender todos dias essa difícil arte de me relacionar. Quero ser grande, por dentro. Aquela grandeza de quem sabe perceber as pessoas e respeitá-las sem ignorar o que eu sou.
Cada dia é uma oportunidade de crescer, eu quero cada dia, os bons, os ótimos, os médios e aqueles ruizinhos também para experimentar todas essas emoções.
Gatinha? Que nada! Uma felina poderosa!